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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

INTRODUÇÃO À MÍDIA ELETRÔNICA - VÍDEO


1. PRÉ-PRODUÇÃO: É o planejamento que antecede as gravações. Corresponde à fase que vai da idéia ao roteiro final.
1.1. A idéia: vai inspirar a produção de um vídeo.
1.2. Story-line/ Sinopse: O primeiro passo é a elaboração da story-line (para ficção) ou da sinopse (para documentários, vídeos didáticos, de treinamento ou institucional). Trata-se da síntese do vídeo que vai ser produzido. Em poucas linhas se apresenta o conflito (início), indica-se seu desenvolvimento (meio) e o clímax e o desenlace (fim). A story-line ou sinopse especifica a idéia, abordando o que e como vai ser enfocado o tema escolhido. É a resposta mais curta à pergunta: o que será o seu vídeo?
1.3. Argumento: É o resumo do que será roteirizado. Agora vai se desenvolver a story-line com mais detalhes. Ele apresenta o perfil dos personagens (características físicas e psicológicas), o desenrolar da ação (apresentação, desenvolvimento e solução), a localização (locações) e a temporalidade (tempo contínuo ou descontínuo). No caso dos documentários, o argumento vai definir o conteúdo de informação do vídeo.
1.4. Roteiro: descreve a seqüência de imagens e diálogos na ordem em que vão aparecer no vídeo.
1.5. Decupagem: com o roteiro na mão, o diretor parte para a decupagem das cenas. Ele vai pegar cada cena e dividi-la em tomadas. Uma tomada começa quando se liga a câmera e termina quando ela é desligada. Além do número de tomadas de cada cena, ele vai definir também como elas vão ser. Para entender melhor como é feito este trabalho, vamos conhecer alguns elementos da linguagem do vídeo: planos, movimentos de câmera, angulação, câmera subjetiva e objetiva, e passagens.

Anna Karina C. Bartolomeu

TRABALHANDO COM OS ALUNOS NA PRODUÇÃO DE VÍDEO


A produção de vídeo na escola é um processo que vai muito além do aprendizado das técnicas de roteirização, gravação e edição. Ela é, na verdade, um meio de colocar em prática um modelo de educação em que alunos e professores são co-participantes, autores, colaboradores em diálogo.
Durante as etapas de produção de um vídeo, diversas competências são acionadas. Na identificação e seleção de temas, o professor aprende a abertura para o universo do aluno, para os temas, problemas e gostos que lhe são próprios. Os estudantes aprendem a olhar criticamente o mundo, identificar seu próprio universo e a valorizá-lo. Durante a leitura crítica de vídeos, descobre- se que as mensagens são representações possíveis da realidade e, pelo exercício indutivo, chega-se a outras possibilidades não exploradas pelos meios de comunicação. Na construção do argumento, selecionam-se aspectos importantes do tema. Aprende-se, portanto, a pesquisar e a explorar relações causais e a compreender a realidade em diversas dimensões (sociais, políticas, ambientais, econômicas, de saúde, estéticas, éticas etc.). Dessa forma, começa-se a lidar com o pensamento complexo. Durante a roteirização, a criatividade, a imaginação, a lógica e a escrita são capacidades exploradas. Na produção e na filmagem, requer-se a cooperação, o trabalho em equipe, a expressão, a auto-imagem, a desenvoltura para solucionar rapidamente imprevistos, a capacidade de planejamento e previsão, a organização, a responsabilidade. Na edição, entra em cena o exercício estético e da produção de sentidos por meio de linguagens complexas (visuais, sonoras e verbais). Na exibição, coroa-se o trabalho: o reconhecimento, a autoconfiança, a certeza de que se é capaz de produzir conhecimento e criar um produto completo. E, se durante todo esse processo professores e alunos participarem democraticamente, desenvolve-se também a capacidade de convivência respeitosa entre diferentes saberes, culturas, visões de mundo. Nesse momento é que se estabelece o diálogo, onde educadores e educandos se transformam. Eis a verdadeira educação.
É preciso, portanto, tomar a produção de vídeo como um processo de aprendizado em si, e não apenas um modo de envolver os alunos no trato de um conteúdo curricular menos atrativo. Claro que, ao pressupor a pesquisa, a atividade certamente levará ao aprendizado do conteúdo – de uma maneira criativa, participativa, muito prazerosa e próxima do cotidiano dos estudantes. Mas o mais importante é a aquisição de diversas competências necessárias para viver plenamente a cidadania no século XXI.
O papel do professor Para o professor, a realização de um vídeo com os alunos é também um momento de aprendizado: o da construção de uma nova relação possível com o aluno, uma relação horizontal, dialógica.
Trata-se de uma relação de igualdade na diferença: professores e alunos têm saberes diferentes, ambos necessários e complementares. Se entendemos que a educação é a troca entre esses saberes, ambos, professor e aluno, saem transformados da relação. Entretanto, para que essa troca ocorra, o professor não deve assumir a postura superior, de quem detém um conteúdo ou técnica a ser transmitida a quem não tem.
Promover o diálogo é, antes de tudo, deixar que o aluno expresse o seu universo cultural, social, de problemas, preocupações, prazeres e gostos. É a partir desse universo que o professor poderá envolver o aluno em uma atividade na qual ele irá adquirir as competências para lidar com o mundo. O professor é, portanto, um animador, um estimulador da participação e da expressão.
É preciso estar atento para fugir de dois comportamentos extremos: o espontaneísmo e o dirigismo. O primeiro é aquele que deixa o aluno experimentar, mas acredita que, por si só, na tentativa e erro, aluno chegará à produção de conhecimento, sozinho. Ao agir assim, o professor se anula no processo, rejeita também seus saberes, não estabelece a troca: não aprende e nem contribui para o aprendizado do aluno. Já dizia Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho”. Permitir a participação do aluno não é se anular: é colocar problemas, desafios, questionar, fazê-lo procurar outros pontos de vista, fazê-lo justificar suas escolhas, fazê-lo compreender as escolhas dos outros. É mostrar que, em cada etapa, há um aprendizado específico além do conteúdo; que nos diferentes momentos, o aluno está produzindo um tipo de conhecimento e acionando novas competências, que podem ser transpostas a outras atividades da vida: “os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”, como disse o educador.
O outro extremo é o dirigismo. Mais óbvio quando o professor é quem determina o tema, divide as tarefas entre os alunos, realiza todas as escolhas, estabelece o cronograma, corrige as falhas, enfim, tem todo o processo sob controle. Mas também em outros comportamentos menos evidentes e que, à primeira vista, parecem dialógicos: como o de deixar o aluno levar adiante todo o processo para, no final, fazer o “fechamento” onde aponta e julga os erros e acertos, dando a última palavra. Ora, a participação do professor deve ocorrer em todo o processo; a diferença é que não existe a última palavra. O aprendizado não necessariamente envolve um fechamento, uma conclusão: ele pode estar em constante re-elaboração, aberto a novas revisões.
Eis o maior desafio para o professor: superar toda uma tradição de formação e ideologias profissionais que impõem a ele o papel do planejador, do controlador, do verificador. Ao compreender que seu papel é de estimular, incentivar, desafiar, talvez o educador possa livrar-se de uma carga de responsabilidades que rouba a alegria do seu trabalho. E, em vez de responsável/ culpado, possa sentir-se responsivo: aquele que pode responder criativamente às diferentes situações-problema que lhe aparecem, que pode inovar.

Juliana Siqueira

1. O que é Pedagogia da imagem?
2. Qual é o papel do professor e do aluno na produção de um vídeo na escola?
3. Qual é a importância das novas tecnologias da informação e da comunicação no processo de aprendizagem?
4. O que você espera desse trabalho que envolve a produção de um vídeo sobre os desafios de inserção no mercado do trabalho encontrados pelos jovens?

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MATERIAL DE APOIO - O PRIMEIRO EMPREGO

Alunos, vejam a reportagem na íntegra.
Ela serve de material de apoio aos grupos que farão como tema do nosso projeto o primeiro emprego.
Acessem o link e soltem a imaginação!!!!

http://msn.clickcarreira.com.br/querocrescer/2012/8/6/4445/primeiro-emprego-depois-da-faculdade-e-decisivo-para-a-carreira.html

MATERIAL DOS ALUNOS - LEIAM!!!

Secretaria Estadual de Educação
Diretoria de Ensino de Sumaré
E.E. Prof. Euzébio Antônio Rodrigues”
Profa. Rosemeire dos Santos Vieira Silva

PROJETO AULA INTERATIVA

TÍTULO:TRABALHO E JUVENTUDE EM DEBATE

JUSTIFICATIVA: A introdução de novas tecnologias no universo da sala de aula deve ser compreendida como um meio que, além de ser uma importante forma de ensinar alunos e professores a olharem criticamente o mundo, busca a problematização da realidade que envolve a vivência dos jovens tanto no ambiente escolar quanto além dos muros da escola. Além disso, o audiovisual tem se tornado, cada vez mais, um espaço democrático para a expressão dos jovens e um dos motivos para isso é que os adolescentes de hoje, nascidos na “era digital”, percebem e criam sob outros signos, regidos não tanto pela escrita, mas, sobretudo, pela imagem.
Este projeto se propõe a discutir, em conjunto com os jovens, questões pertinentes relacionadas às dificuldades de inserção da juventude no mundo do trabalho na contemporaneidade: os desafios do emprego; o desemprego na juventude; as novas relações de trabalho (emprego terceirizado); a importância da relação escolaridade/emprego; e a escolha da carreira profissional.

METODOLOGIA: 
CURTA-METRAGEM
  • Gêneros:
  • Animação: desenho, história em quadrinhos, massinha, mímica;
  • Documentário: depoimentos, entrevistas, fotografias, gráficos, tabelas, planilhas, charges, música, reportagens;
  • Ficção: situação ficcional.
  • Equipamentos tecnológicos: computador, notebook, celular; máquina fotográfica e câmera filmadora.
  • Tempo: até 5 minutos.
  • Material de entrega: DVD.

CRONOGRAMA:
  • AGOSTO:
01/08/12 a 10/08/12: Apresentação; Divisão dos grupos de trabalho; Escolha dos temas.
13/08/12 a 17/08/2012: Introdução à Pedagogia da Imagem.
20/08/12 a 31/08/12: Orientação técnica (manuseio de equipamentos eletrônicos).
  • SETEMBRO:
03/09/12 a 28/09/12: Pesquisas; Entrevistas; Leituras, Exibição de Curtas-Metragens.
  • OUTUBRO:
01/10/12 a 31/10/12: Execução do projeto (roteirização, produção e edição).
  • NOVEMBRO:
05/11/21 a 09/11/12: Exibição do material audiovisual produzido; Auto-avaliação: socialização das experiências, dificuldades e aprendizado.

PROPOSTA PARA ATIVIDADE DE AUDIOVISUAL COM ALUNOS

Autor: Rosemeire dos Santos Vieira Silva
Escola: E.E. Prof. Euzébio Antônio Rodrigues
Ano: 2012
Número de aulas ou encontros necessários: 100 dias (agosto, setembro, outubro e novembro de 2012)
Duração das aulas/ encontros: e bimestres / aulas de Sociologia no Ano do Ensino Médio
Tema (assunto a ser abordado):
O projeto se propõe a discutir, em conjunto com os jovens, questões pertinentes relacionadas às dificuldades de inserção da juventude no mundo do trabalho na contemporaneidade: os desafios do 1º emprego; o desemprego na juventude; as novas relações de trabalho (terceirização); a importância da relação escolaridade/emprego e a escolha da carreira profissional.

Linguagem utilizada (foto/ produção de vídeo/ projeção de vídeo e debate/ internet etc.):
Produção de vídeo: curta-metragem.

Justificativa (por que foi escolhido esse tema):
A introdução de novas tecnologias no universo da sala de aula deve ser compreendida como um meio que, além de ser uma importante forma de ensinar alunos e professores a olharem criticamente o mundo, busca a problematização da realidade que envolve a vivência dos jovens tanto no ambiente escolar quanto além dos muros da escola. Além disso, o audiovisual tem se tornado, cada vez mais, um espaço democrático para a expressão dos jovens e um dos motivos para isso é que os adolescentes de hoje, nascidos na era digital, percebem e criam o mundo sob outros signos, regidos não tanto pela escrita, mas, sobretudo, pela imagem.
A produção de vídeos na escola surge como uma possibilidade de, através da união da arte com a realidade, estimular uma série de significações. Assim, uma abordagem pedagógica que privilegia um processo de aprendizagem voltado à utilização de recursos tecnológicos na reflexão da identidade étnica, das manifestações culturais da comunidade escolar, do respeito à diversidade e da problematização de aspectos que permeiam o desenvolvimento do jovem, como, por exemplo, o mundo do trabalho, torna-se um instrumento fundamental no aprimoramento do desempenho da capacidade cognitiva, procedimental e atitudinal dos sujeitos que compõem a comunidade escolar.

Proposta (que atividades serão feitas/ que produto final será produzido e por quem):
Execução do projeto: a produção de um curta-metragem possibilitará o desenvolvimento de três distintos gêneros: animação, documentário e ficção.

Objetivo (que aprendizados se quer alcançar com a atividade):
Discutir questões pertinentes relacionadas às dificuldades de inserção dos jovens no mundo do trabalho na contemporaneidade.

Recursos necessários (materiais, equipamentos, pessoas a serem contactadas):
Computador, notebook, lousa digital, data show, celular, máquina fotográfica, câmera filmadora.